Fatos que a internet não viu: Conheça a triste história da mãe e o filho de sete meses que morreram queimados após a casa pegar fogo na zona rural de Itapetim

(Matéria atualizada) A internet foi criada em 1969, nos Estados Unidos. No Brasil o serviço iniciou em 1988 apenas no setor acadêmico e somente em 1995 o acesso à internet...

Por João Paulo Pereira em 21/08/2021 às 14:42:14
(Matéria atualizada)A internet foi criada em 1969, nos Estados Unidos. No Brasil o serviço iniciou em 1988 apenas no setor acadêmico e somente em 1995 o acesso à internet começou a funcionar de modo definitivo para usuários domésticos e empresas. Hoje tudo o que acontece ao redor do mundo em questão de segundos a informação roda o planeta e ainda vem acompanhada de fotos, vídeos e áudios sobre o ocorrido. Segundo pesquisa recente, atualmente 81% da população brasileira tem acesso a internet. Mas antes da rede mundial de computadores surgir muitos fatos ficavam no anonimato, principalmente nos interiores onde os meios de comunicação já existentes nos grandes centros não davam cobertura, ficando a informação restrita às pessoas que moravam próximas ao acontecido, como é o caso dessa triste história a seguir. No alto da pedra às margens de uma estrada de barro uma pequena capela e duas cruzes marcam uma tragédia que abalou o Sítio Cacimbinha, na região da Gameleira, zona rural de Itapetim. O ano era 1946 quando uma mulher de nome Antônia e o seu filho batizado por Joaquim, de apenas sete meses de idade, morreram queimados após a casa em que moravam pegar fogo. De acordo com depoimento de Raimundo Paulino, de 80 anos, que era sobrinho do marido de Antônia, ela estava torrando castanha sentada na cama ao mesmo tempo em que amamentava o filho. O fogo acabou atingindo a residência coberta com palha de arroz, alastrando-se rapidamente e não oferecendo chance para que Antônia escapasse das chamas junto com o filho. Os corpos foram completamente carbonizados. Depoimentos de outros moradores da localidade afirmam que Joaquim morreu colado no peito da mãe e ela abraçada ao menino. Antônia tinha outros filhos pequenos, mas nenhum foi atingido pelo fogo, apenas sofreram a dor de ter perdido a mãe de maneira tão trágica. O caso teve grande comoção.

Outra versão do caso

Logo após a publicação desta matéria surgiu outra versão para o caso. Em contato com o Repórter do Sertão moradores disseram que Antônia estava torrando castanha fora da residência quando pegou fogo. Para tentar salvar o filho ela teria entrado na casa e não deu mais tempo de sair com a criança. [caption id="attachment_43398" align="alignnone" width="2560"] Dentro da pequena capela duas cruzes de madeira homenageiam mãe e filho que morreram queimados. Foto: João Paulo Pereira - reporterdosertao.com[/caption] [caption id="attachment_43399" align="alignnone" width="2560"] Do lado direito da pedra ficava a casa que pegou fogo matando. Foto: João Paulo Pereira - reporterdosertao.com[/caption]  
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