A ex-gerente da Polícia Científica, Sandra Santos chefiou a corporação durante sete anos e saiu do cargo dias antes do anúncio da descoberta da autoria do crime (veja vídeo acima). Ela disse que o DNA existente na faca só pode entrar no banco genético do estado após um aprimoramento tecnológico do material, já que, na época do crime, o estado não tinha a estrutura necessária.
Em 2021, foi obtido um "padrão ouro" do DNA encontrado na faca, esse material também foi incluído no banco genético do estado. Assim que o DNA contido na faca entrou no sistema, Marcelo da Silva foi apontado como compatível.
Por causa disso, ele foi submetido a outro recolhimento de material genético e, após diversos procedimentos, foi confirmado como o suspeito.
De acordo com a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS), Marcelo da Silva contou, em depoimento, que entrou no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora para conseguir dinheiro. Ele, que era morador de rua, usava uma faca para se defender.
No depoimento para a polícia, o suspeito teria contado que, ao vê-lo, a menina Beatriz se desesperou e, para silenciá-la, ele teria a esfaqueado. Para os pais da menina Beatriz, a motivação apontada pela SDS "não convence" .
A mãe da menina, Lucinha Mota, contou que o colégio era muito rígido, tinha protocolos de segurança e que, por isso, não acredita que a garota tenha sido morta de forma aleatória, simplesmente por ter encontrado o criminoso.