A aeronave KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB), que levará 11,6 toneladas de donativos para a Ucrânia e repatriar brasileiros que estavam no país do leste europeu invadido pela Rússia, decola do Aeroporto Internacional do Recife, por volta das 8h desta terça-feira (8).
O avião partiu de Brasília na segunda-feira às 15h15 e fez uma parada técnica na capital pernambucana antes de seguir para Varsóvia, na Polônia. O pouso ocorreu no terminal aéreo recifense por volta das 17h30. A parada é estratégica e serve também para abastecer a aeronave.
Antes de chegar na Polônia, algo previsto para a quarta-feira (9), a aeronave faz mais duas paradas técnicas: em Cabo Verde e em Portugal. Os brasileiros repatriados devem chegar ao Brasil na quinta-feira (10).
A ação interministerial, denominada Operação Repatriação, ocorre de forma integrada entre os Ministérios da Defesa, das Relações Exteriores e da Saúde. Em Varsóvia, os cidadãos devem embarcar conforme definições do Itamaraty.
Ainda não há detalhes de quantos brasileiros serão resgatados e trazidos pela aeronave e nem a cidade brasileira onde será o pouso na quinta-feira.
Antes de decolar em Brasília, o comandante da aeronave, Major Aviador Anderson Dias Santiago, comentou sobre a relevância de participar da ação de ajuda humanitária.
"Para nós, é um orgulho muito grande participar dessa missão. Saber que fazemos parte de uma tripulação da Força Aérea Brasileira, representando a Nação Brasileira em uma aeronave 100% brasileira é uma emoção muito grande e me dá muita honra saber que estou capitaneando esta missão", disse.
Donativos
A ajuda humanitária enviada para Varsóvia contém:
- 50 purificadores de água, de tecnologia e fabricação nacionais (com capacidade combinada para purificar cerca de 300 mil litros de água por dia);
- 50 kits voltaicos com painel solar para abastecer o equipamento de energia de forma autônoma;
- dez toneladas de alimentos desidratados de alto teor nutritivo (400 mil refeições);
- e cinco kits de medicamentos para emergências médicas, oriundos dos estoques públicos administrados pelo Ministério da Saúde, sem comprometer o abastecimento nacional.
Fonte: Portal Folha de Pernambuco