Preço da gasolina sobe em postos Agreste e Sertão de Pernambuco

O valor mínimo é de R$ 4,65 e o máximo de R$ 5,59, segundo levantamento feito pelo g1 Caruaru.

Por João Paulo Pereira em 09/11/2022 às 07:52:18
Preço da gasolina vendida nos postos do país está em alta há duas semanas consecutivas - Foto: Getty Images

Preço da gasolina vendida nos postos do país está em alta há duas semanas consecutivas �- Foto: Getty Images

O preço da gasolina subiu pela segunda semana seguida em postos do Agreste e Sertão de Pernambuco. Segundo o levantamento realizado pelo g1 Caruaru, o valor mínimo do combustível é de R$ 4,65 e o máximo de R$ 5,59.

A pesquisa foi realizada em Caruaru, Garanhuns, no Agreste, e em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. Na cidade de Caruaru, o valor mínimo é R$ 4,65 e o máximo R$ 5,19. Já em Garanhuns, R$ 4,67 é o mínimo e R$ 5,12 é o máximo.

Em Serra Talhada, os valores são mais altos, com a mínima de R$ 4,90 e máxima de R$ 5,59. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor máximo do combustível encontrado nos postos na semana passada foi de R$ 6,99.

Defasagem

A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.

Segundo os últimos cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média no preço do diesel está em 8%, e no da gasolina, 3%. Isso significa que os preços da Petrobras ainda estão mais baratos em relação aos praticados no exterior.

Queda de preços

Os preços dos combustíveis vinham sentindo o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), adotada pelos estados após sanção do projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral, que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.

Além disso, a Petrobras vinha promovendo sucessivos cortes nos preços de venda da gasolina e do diesel para as refinarias.

Fonte: G1 Caruaru

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