Ricardo Coutinho Ă© denunciado pela 5ÂȘ vez pelo MPPB por desvio de recursos pĂșblicos

Paraibaonline Mais uma vez, o ex-governador do Estado, Ricardo Coutinho (PSB) Ă© acusado de suposto desvio de mais de R$ 20 milhões em contratos irregulares realizados com a...

Por João Paulo Pereira em 06/06/2020 às 10:46:47
ParaibaonlineMais uma vez, o ex-governador do Estado, Ricardo Coutinho (PSB) Ă© acusado de suposto desvio de mais de R$ 20 milhões em contratos irregulares realizados com a Cruz Vermelha quando da administração do Hospital de Trauma de João Pessoa. Esta Ă© a quinta denĂșncia do MinistĂ©rio PĂșblico da ParaĂ­ba contra o ex-gestor socialista feita junto ao Tribunal de Justiça, na quinta-feira (04) AlĂ©m do ex-governador, foram denunciados Daniel Gomes da Silva, Livânia Maria da Silva Farias, Waldson Dias de Souza, Jovino Machado da Nóbrega Neto, Ney Robinson Suassuna, Aracilba Alves da Rocha, Fabricio Paranhos Langaro Suassuna, Otto Hinrichsen JĂșnior, Edmon Gomes da Silva Filho, Saulo de Avelar Esteves, Gilberto Carneiro da Gama e Sidney Da Silva Schmid. Os procedimentos de investigação criminal, no âmbito da Operação CalvĂĄrio, revelaram "os bastidores da criminosa contratação da Cruz Vermelha do Brasil - Filial do Rio Grande do Sul (CVB/RS) para gerir o Hospital de EmergĂȘncia e Trauma Senador Humberto Lucena - HETSHL, no ano de 2011". Embora a investigação tenha revelado crimes cometidos durante oito anos, este novo processo restringe-se a trĂȘs fatos: pagamento de propina, engenho para dispensa da licitação e desvio de recursos pĂșblicos. De acordo com o Gaeco, essa denĂșncia tratou das condutas que tiveram repercussão criminal a partir da relação entre Ricardo Coutinho e Daniel Gomes. Primeiro, a denĂșncia trata "do recebimento de propina do ex-governador do Estado da ParaĂ­ba, em contrapartida à perspectiva de implementar esboço de prestação de serviço formatado pelo agente corruptor, no âmbito da Secretaria de SaĂșde do Estado, com a participação de Livânia Farias, Ney Suassuna, Aracilba Rocha e FabrĂ­cio Sussuna". O MPPB tambĂ©m detalha a fraude empregada no processo de contratação da Cruz Vermelha do Brasil pelo Estado, atravĂ©s de procedimento de dispensa de licitação, tendo como responsĂĄveis, alĂ©m de Ricardo, Daniel e Livânia, tambĂ©m o ex secretĂĄrio Waldson de Souza, Jovino Neto e Otto JĂșnior (representante da Cruz Vermelha). Ao descrever o dano ao erĂĄrio, a denĂșncia do MinistĂ©rio PĂșblico mostra o desvio de recurso pĂșblicos por meio do sobrepreço no contrato de prestação de serviço pactuado entre o Estado da ParaĂ­ba e a CVB/RS. O "valor global, anual, importou em pagamento de R$ 88.150.242,92, durante o primeiro ano da contratação, montante arbitrado para conciliar a prestação dos serviços e garantir o pagamento de propina, elementares para a estruturação do "esquema de corrupção", azeitando a mĂĄquina para o repasse de valores a agentes pĂșblicos (a Ricardo Coutinho, em especial), de forma sistemĂĄtica, atravĂ©s do "caixa da propina', que viria a se concretizar a partir do segundo semestre de 2012, próximo às eleições municipais daquele ano". As outras denĂșncias contra Ricardo Coutinho são: A primeira delas o apontou como chefe de uma organização criminosa. O ex-governador chegou a ser preso, ainda no fim do ano passado. Depois disso, ele foi acusado de envolvimento em um suposto esquema de contratação de empresa para fazer um dossiĂȘ sobre os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. A terceira diz respeito ao envolvimento com o recebimento de uma caixa de vinho recheada de dinheiro, no Rio de Janeiro. A quarta trata de uma suposta participação do ex-governador na composição societĂĄria de uma empresa que comprou parte do laboratório Lifesa.
Comunicar erro

ComentĂĄrios