Acusados de executar jovem em Jabitacá são condenados à penas que variam de 18 a 21 anos de prisão

Acusados de planejar e matar o jovem João Lucas Alves de Souza foram condenados à penas que variam entre 18 e 21 anos de prisão. O jovem foi morto com vários disparos de arma de fogo em julho de 2019 em Jabitacá, distrito de Iguaracy, no Sertão do Pajeú.

Segundo a investigação, João Lucas foi morto porque a mãe de uma jovem que se relacionava com ele, identificada como Irene Lopes, não aceitava o relacionamento. Ela foi condenada a 18 anos em regime fechado.

Além da mãe, acusada de autoria intelectual, o acusado Luciano Ferreira também foi condenadoa 18 anos p or articular a ação. Robervânio de Lima Santos, o executor, pegou 21 anos.

Segundo o Instituto de Criminalística à época, a vítima apresentava pelo menos 10 perfurações no corpo e na cabeça. Populares recolheram 15 cápsulas de calibre 380 e um projétil. Um quarto acusado conhecido como Gilmar Bezerra, compadre de Irene, está foragido.

A vítima morava no distrito e quando conversava com outros amigos na praça dos quiosques naquela localidade chegou um motoqueiro e desferiu contra ele vários tiros, atingindo e matando-o no local. "Queremos justiça, não vingança", disse Jaqueline Alves, irmã da vítima. Familiares estiveram o tempo todo cobrando justiça à frente do Fórum.