Variante ômicron Ă© detectada em mais de 90% dos testes sequenciados em Pernambuco

Dos 158 genomas analisados, 145 (91,8%) foram identificados como linhagem ômicron e 13 amostras (8,2%) foram identificados como linhagem Delta

Por João Paulo Pereira em 22/01/2022 às 07:16:43
Teste de coronavírus - Foto: Divulgação/Prefeitura de Caruaru

Teste de coronavírus - Foto: Divulgação/Prefeitura de Caruaru

A variante Ômicron estĂĄ cada vez mais predominante nos testes que detectam Covid-19 realizados em Pernambuco. É o que aponta o relatório de circulação de linhagens de SARS-CoV-2 elaborado pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz-PE) e divulgado, nesta sexta-feira (21/01), pela Secretaria Estadual de SaĂșde (SES-PE).

Dos 158 genomas analisados, 145 (91,8%) foram identificados como linhagem Ômicron e 13 amostras (8,2%) foram identificados como linhagem Delta.

As amostras analisadas foram coletadas entre os dias 28 de dezembro de 2021 e 13 de janeiro de 2022. Na Ășltima sexta-feira (14), a prevalĂȘncia da variante Ômicron era de 68% nas amostras analisadas.

Os casos de Ômicron foram registrados a partir da coleta de pacientes provenientes das cidades: Recife (94), Fernando de Noronha (45), Paulista (2), Carnaubeira da Penha (1), Sertânia (1), Garanhuns (1) e Jaboatão dos Guararapes (1).

JĂĄ as amostras coletas que registraram a variante Delta, foram de Araripina (1), Cabrobó (4), Recife (6), Petrolina (1) e Serra Talhada (1).

"Por meio de nossa parceria com a Fiocruz-PE, temos ampliado constantemente e agilizado o sequenciamento genético no Estado. Ontem [quinta-feira] anunciamos que, segundo anĂĄlise da Opas/OMS, Pernambuco é o segundo Estado do paĂ­s que mais realizou sequenciamentos genéticos, detectando a presença da variante Ômicron", comentou o secretĂĄrio estadual de SaĂșde, André Longo, explicando em seguida: "Isso não significa que o Estado tenha mais casos, mas que conseguiu detectar mais, a partir de parceria firmada com o Instituto Aggeu Magalhães, responsĂĄvel por esse trabalho".

Longo informou também que nesse cenĂĄrio de transmissibilidade da ômicron, cuja capacidade de transmissão é superior, a vacinação ganha ainda mais importância. "Mesmo que a vacina não nos deixe livres da infecção, a doença em não vacinados tem um impacto muito pior. O fato de não estar vacinado ou só parcialmente vacinado pode significar hospitalização e morte. Por isso, precisamos vacinar o maior quantitativo possĂ­vel de pessoas, e rĂĄpido", reforçou Longo.

Fonte: Portal Folha de Pernambuco

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