MĂ©dia de mortes por covid-19 estĂĄ em queda desde junho, diz Fiocruz

Por Ana Cristina Campos - AgĂȘncia Brasil O nĂșmero de mortes por covid-19 vem caindo no paĂ­s de "forma consistente" desde 19 de junho. Os dados são do levantamento Monitora...

Por João Paulo Pereira em 09/07/2021 às 16:08:13

Por Ana Cristina Campos - AgĂȘncia Brasil

O nĂșmero de mortes por covid-19 vem caindo no paĂ­s de "forma consistente" desde 19 de junho. Os dados são do levantamento Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).No Ășltimo dia 19 foram contabilizados 2.075,43 óbitos segundo a mĂ©dia móvel de sete dias. Ontem (8), esse nĂșmero caiu para 1.440,57. O ĂĄpice de mortes da segunda onda ocorreu no dia 12 de abril com 3.123,57 mortes diĂĄrias. O nĂșmero de casos diĂĄrios de covid-19, segundo a mĂ©dia móvel de sete dias, chegou a 48.636,86 nesta quinta-feira (8). Segundo a fundação, houve queda expressiva em relação a 23 de junho, quando alcançou o maior patamar da pandemia no Brasil, com 77.264,71 casos diĂĄrios. O epidemiologista Diego Xavier, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação em SaĂșde (Icict), da Fiocruz, destacou que, apesar da tendĂȘncia observada de queda no nĂșmero de casos e de óbitos, o nĂ­vel dos indicadores ainda estĂĄ muito alto no paĂ­s. "A mĂ©dia móvel de óbitos, em torno de 1,5 mil, ainda Ă© muito superior a tudo o que a gente viu em 2020. Temos observado uma tendĂȘncia de diminuição de mortes desde meados de abril, e isso Ă© efeito principalmente da vacinação entre os mais idosos", disse. O pesquisador alertou, entretanto, que, com o ritmo de vacinação ainda lento e a possibilidade de circulação da nova variante Delta, com origem na Índia e altamente infecciosa, a população ainda precisa manter os cuidados como o uso de mĂĄscara e o distanciamento social para evitar a transmissão do novo coronavĂ­rus e o surgimento de novas variantes de risco. "É preciso acelerar a vacinação. E, mesmo tomando a vacina, Ă© necessĂĄrio manter os cuidados atĂ© que a gente tenha um volume de pessoas vacinadas suficiente para criar uma imunidade coletiva e, aĂ­ sim, retomar algumas atividades com cuidado", afirmou o epidemiologista.
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