Bolsonaro confirma mais duas parcelas do auxĂ­lio emergencial

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (4) que foi acertado o pagamento de mais duas parcelas do auxĂ­lio emergencial, mas com valor inferior aos atuais R$ 600. A...

Por João Paulo Pereira em 05/06/2020 às 07:43:34
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (4) que foi acertado o pagamento de mais duas parcelas do auxĂ­lio emergencial, mas com valor inferior aos atuais R$ 600. A informação foi dada pelo presidente durante sua live semanal, transmitida pelas redes sociais. "Vai ter, tambĂ©m acertado com o [ministro da Economia] Paulo Guedes, a quarta e a quinta parcela do auxĂ­lio emergencial. Vai ser menor do que os R$ 600, para ir partindo exatamete para um fim, porque cada vez que nós pagamos esse auxĂ­lio emergencial, dĂĄ quase R$ 40 bilhões. É mais do que os 13 meses do Bolsa FamĂ­lia. O Estado não aguenta. O Estado não, o contribuinte brasileiro não aguenta. Então, vai deixar de existir. A gente espera que o comĂ©rcio volte a funcionar, os informais voltem a trabalhar, bem como outros tambĂ©m que perderam emprego", disse. O auxĂ­lio emergencial foi aprovado pelo Congresso Nacional em abril e prevĂȘ o pagamento de trĂȘs parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, integrantes do Bolsa FamĂ­lia e pessoas de baixa renda. Mais de 59 milhões tiveram o benefĂ­cio aprovado. O novo valor ainda não foi anunciado pelo governo. O presidente tambĂ©m antecipou um possĂ­vel aumento no valor do benefĂ­cio do Bolsa FamĂ­lia, pago a cerca de 14 milhões de famĂ­lias em situação de pobreza e pobreza extrema. O valor do eventual aumento ainda serĂĄ anunciado, garantiu o presidente, sem especificar uma data. "Acho que o pessoal do Bolsa FamĂ­lia vai ter uma boa surpresa, não vai demorar. São pessoas que necessitam desse auxĂ­lio, que parece que estĂĄ um pouquinho baixo. Então, se Deus quiser, a gente vai ter uma novidade no tocante a isso aĂ­", afirmou.

Liberação de praia

Durante a live, o presidente defendeu a liberação de acesso às praias, que estĂĄ proibida na maioria das capitais litorâneas do Brasil, e que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai emitir um parecer favorĂĄvel sobre o assunto. "O governo federal vai opinar favoravelmente para aquela pessoa ir à praia, agora o juiz de cada cidade, que vai recepcionar esses mandados de segurança, Ă© que vai decidir se o João pode ir para a praia ou não. Eu não vejo nada demais ir para a praia, praia Ă© saĂșde", afirmou. O fechamento das praias faz parte das estratĂ©gias dos governos estaduais e prefeituras para evitar aglomerações. O isolamento social Ă© considerado pela Organização Mundial da SaĂșde (OMS) e por especialistas como a principal forma de evitar disseminação em massa do novo coronavĂ­rus.

Repatriação

O presidente Jair Bolsonaro ainda afirmou que 23 mil brasileiros foram repatriados ao paĂ­s desde o inĂ­cio da pandemia. São pessoas que ficaram retidas no exterior com o fechamento das fronteiras por centenas de paĂ­ses e estavam recebendo apoio logĂ­stico e diplomĂĄtico do governo para retornarem. O governo ainda deve investir mais R$ 10 milhões para a repatriação de mais 3 mil pessoas que seguem sem conseguir voltar ao Brasil.
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