Paulo Guedes detalha como será pago auxílio emergencial de R$ 600 mês para informais

Primeira Mão Neste domingo, 29 de março, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, e os presidentes das entidades estaduais de...

Por João Paulo Pereira em 29/03/2020 às 18:03:09
Primeira Mão Neste domingo, 29 de março, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, e os presidentes das entidades estaduais de Municípios se reuniram com o ministro da Economia, Paulo Guedes, virtualmente, para debater ações que podem minimizar os efeitos do novo coronavírus (Covid-19) aos cofres municipais. Glademir Aroldi falará das pautas que a entidade espera que o governo atenda para viabilizar a gestão por parte dos prefeitos em todo Brasil. Presidente da AMUPE, o prefeito de Afogados da Ingazeira José Patriota falou em nome dos gestores do Nordeste. Dentre as demandas que Patriota apresentou a Guedes, a manutenção dos projetos ligados a Banco do Nordeste, Sudene, Codevasf, bem como das obras estruturadoras, como transposição do São Francisco, Transnordestina , debtre outras, mantendo empregos na construção civil. Também programas voltados para a agricultura familiar como o Seguro Safra. Ele defendeu que, independente do período chuvoso, haja autorização de liberação pelo estado de calamidade que vivem . Para as prefeituras menores, menos burocracia nas operações de crédito, que segundo ele tem priorizado municípios maiores. O gestor elogiou o socorro de R$ 600 reais para informais, mas pediu celeridade na primeira liberação. "Nos tememos saques e até uma convulsão social". O Ministro garantiu que não haverá sistema de cotas para esse repasse. "Na verdade cada cidadão brasileiro pode ir pegar os seus R$ 600 por mês. Nós vamos partir do Cadastro Único que tá lá no INSS. Só que sabemos que esse cadastro cobre entre 15% e 20% dos informais brasileiros". Ele disse que isso se deve ao fato de que os demais nunca pediram nada. "É o ambulante, a faxineira, o feirante. E o Brasil agora tem que ajudá-los". A proposta é que os prefeitos apresentarão a lista desses informais ao INSS e Caixa Econômica. "Com essa lista, vamos atualizando. A medida que os senhores enviem para INSS e Caixa nós vamos ampliando. Isso não vai dificultar". O Ministro disse que ao final, se um potencial beneficiário não estiver na lista nem do INSS nem da prefeitura, basta o cidadão levar seus documentos à CEF ou INSS. "A gente vai ver se o nome dele está na lista do Bolsa Família, BPC ou se entrou no Cadastro Único. Se não estiver ele recebe também (se enquadrado)". O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, prometeu acionar todos os prefeitos do país e ajudar na construção desse cadastro com urgência.
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